Questões Socio-Ambientais no contexto das Mudanças Climáticas (QSAMC)

INTRODUÇÃO
Foi idealizada para investigar e avaliar os impactos dos eventos climáticos extremos, como inundações, secas, deslizamentos de terra e perda de solo, em diferentes contextos geoespaciais. Trata-se de uma linha dinâmica e interdisciplinar, sem limitações geográficas rígidas, permitindo a análise de fenômenos em diversas regiões do mundo. No entanto, há um foco especial nos países da América do Sul, principalmente no Brasil e, mais especificamente, na região amazônica, devido à sua vulnerabilidade socioambiental. A linha se apoia fortemente na ciência de dados geoespaciais, incorporando tecnologias avançadas, como algoritmos de “Machine Learning”, “Deep Learning” e “Big Data”, para aprimorar a modelagem e a previsão de impactos ambientais.
QUAIS SÃO OS OBJETOS DE PESQUISA?
  1. A análise de fenômenos climáticos extremos: especialmente suas interações com o meio físico e social, as estratégias de mitigação e a identificação de grupos vulneráveis.
  2. Os catalisadores do gradiente de magnitude de eventos extremos pontuais: considerando as condições locais responsáveis por resultar em maiores ou menores danos decorrentes do desenvolvimento de determinadas ocorrências.
  3. O uso de geotecnologias e modelagem preditiva programada: visando o aprimoramento do monitoramento de áreas propensas a danos diversos causados pelas mudanças climáticas, especialmente em estruturas espaciais complexas, como as cidades.
QUAIS JUSTIFICATIVAS PARA EXISTÊNCIA DESSA LINHA DE PESQUISA?
Essa linha de pesquisa está no cerne de uma das maiores preocupações globais contemporâneas: os impactos das mudanças climáticas e seus efeitos sobre populações e ecossistemas. No contexto internacional, há um esforço contínuo para compreender e mitigar as consequências dos eventos climáticos extremos, tornando essencial o desenvolvimento de métodos inovadores para monitoramento e análise dessas dinâmicas. No Brasil, e especialmente na Amazônia, as mudanças climáticas intensificam riscos socioambientais, como o aumento da frequência e da intensidade de secas e enchentes, afetando diretamente comunidades vulneráveis e a biodiversidade local.
O QUE ESPERAR DESSA LINHA DE PESQUISA?
O objetivo dessa linha de pesquisa é formar essencialmente pesquisadores e profissionais capazes de analisar criticamente os impactos das mudanças climáticas e desenvolver soluções inovadoras baseadas em ciência de dados e modelagem geoespacial.
Os integrantes dessa linha adquirirão habilidades em:
  • Geoprocessamento,
  • Inteligência artificial aplicada,
  • Análise preditiva,
  • Gestão de riscos ambientais.
A abordagem metodológica predominante envolve o uso de:
  • Modelos computacionais estatísticos,
  • Aprendizado de máquina
  • Análise de grandes volumes de dados,
Enquanto a centralização teórica se apoia em conceitos de geossistêmica.
QUAL É O PERFIL DE INTEGRANTE DESEJÁVEL?
O perfil ideal dos integrantes inclui profissionais, pesquisadores e graduandos com interesse em análise de dados geoespaciais, programação em linguagem R, Python e JavaScript, tecnologia aplicada ao meio ambiente e soluções inovadoras para a gestão de riscos climáticos e socioambientais.
Essa linha de pesquisa é voltada para pesquisadores, acadêmicos, profissionais da área ambiental e estudantes interessados em eventos climáticos extremos, desastres naturais, modelagem geoespacial e ciência de dados aplicada ao meio ambiente.

AQUIPE

Pesquisador Sênior – Líder da Linha de Pesquisa QSAMC

Mestre em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), Campus de Presidente Prudente-SP. Possui MBA em Data Science e Analytics pela USP/Esalq. É especialista em Geoprocessamento e Análise Ambiental pelo Programa de Formação Interdisciplinar em Meio Ambiente, do Núcleo de Meio Ambiente (NUMA), da Universidade Federal do Pará (UFPA). Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual do Pará (UEPA), Atualmente é Consultor em desenvolvimento de modelos de Machine Learning e Deep Learning para avaliação de contextos geoespaciais diversos; Vice-Lider do Grupos de Pesquisa Planejamento, Gestão Ambiental e Ensino de Geografia na Amazônia (PLANGEA-UEPA) e membro pesquisador do grupo de pesquisa em Segurança Hídrica (SH-UNESP).

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