Gestão das Dinâmicas de Áreas Geoecológicas (GDAG)

INTRODUÇÃO
Essa linha tem como foco o monitoramento, avaliação e análise das dinâmicas globais e das condições de fragilização que afetam as áreas geoecológicas de relevância estrutural a gestão governamental, nacional, regional e local, sendo essas: Bacias Hidrográficas, Zonas Costeiras, Territórios de unidades de conservação.
Seu escopo é alicerçado no aprimoramento e geração de instrumentos uteis a gestão geoespacial dessas áreas, utilizando recursos comuns a geografia física contemporânea que baseia suas analises em tecnologias de geoprocessamento, sensoriamento remoto e modelagem de cenários geoespaciais, permitindo uma compreensão mais detalhada das dinâmicas de transformações ambientais.

QUAIS SÃO OS OBJETOS DE PESQUISA?

Os principais expoentes predispostos à pesquisados nessa linha incluem fenômenos como:
  • Desmatamento,
  • Degradação do solo,
  • Alterações no padrão de uso e cobertura da terra
  • Impactos antrópicos em ecossistemas costeiros e de água doce.
  • Pressão antrópica sobre os territórios das Unidades de Conservação.
Onde se busca compreender os fatores que influenciam suas dinâmicas e fragilidades.
QUAIS JUSTIFICATIVAS PARA EXISTÊNCIA DESSA LINHA DE PESQUISA?
A relevância dessa linha de pesquisa reside na sua capacidade de abranger diferentes escalas de análise. No contexto global, a degradação ambiental, as mudanças no uso e cobertura da terra e a perda da biodiversidade exigem metodologias cada vez mais avançadas, aliadas à manipulação de big data em ambientes de alto poder de processamento, geralmente hospedados em nuvens. Essas tecnologias são fundamentais para o monitoramento e a gestão eficaz das áreas naturais e antrópicas.
Em nível nacional e regional, a crescente demanda por políticas públicas embasadas em ciência de dados geofísicos reflete uma tendência cada vez mais presente, especialmente no meio acadêmico. Iniciativas como o MapBiomas exemplificam o fortalecimento da gestão territorial sustentável, tornando esse tipo de pesquisa essencial para a conservação ambiental e o planejamento do uso da terra.
No contexto local, essa linha de pesquisa se torna indispensável para a proteção de ecossistemas frágeis, o suporte à governança ambiental e a mitigação de impactos em paisagens mais suscetíveis à degradação. A aplicação de tecnologias geoespaciais e modelagem avançada permite uma análise mais precisa das dinâmicas ambientais, subsidiando estratégias eficazes de conservação e gestão territorial.
O QUE O INTEGRANTE PODE ESPERAR?
O objetivo dessa linha de pesquisa é contribuir com a formação e aperfeiçoamento de cientistas acadêmicos capacitados para realizar discussões quanto as limitações na gestão ambiental, propor mecanismos de auxilio ao planejamento territorial e para melhor análise de cenários geoecológicos.
Os integrantes dessa linha desenvolverão competências técnicas:
  • Sensoriamento remoto,
  • Geoprocessamento,
  • Modelagem espacial,
  • Análise de dados ambientais.
Além de trabalharem uma visão crítica e interdisciplinar sobre os desafios em desenvolver um crescimento econômico sustentável na região Amazônica.
Usando como abordagem teórico-metodológica predominante o sistemismo, sua constituição de pesquisa é fundamentada em técnicas de análise de dados espaciais e modelagem preditiva.
A centralização teórica se apoia nos princípios da geoecologia, gestão ambiental, planejamento territorial e conservação da biodiversidade.
QUAL É O PERFIL DE INTEGRANTE DESEJÁVEL?
O perfil ideal do integrante é aquele que busca aprofundar seus conhecimentos sobre análise e monitoramento ambiental, tem interesse em novas tecnologias para a gestão de territórios e deseja aplicar metodologias inovadoras na resolução de problemas socioambientais diversos.
Ressaltasse: que essa linha de pesquisa é voltada para estudantes, pesquisadores e profissionais das áreas de geografia, geociências, planejamento urbano e demais campos relacionados à gestão ambiental e territorial.

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